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ÇÃO PESTANA, Revisitação do trabalho intitulado Praia-frio (1994) e sua metamorfose num novo trabalho intitulado DOCSÇAOPESTANA (2023). Obra original: Praia-frio, fotografia 35mm, P&B, 1994 19 ampliações fotográficas, 12,30X9,00 cm/ cada Obra na exposição "CORPO MANIFESTAÇÃO: TRANSMISSÕES DA PERFORMANCE-ARTE NOS FEMINISMOS EM PORTUGAL": DOCSÇAOPESTANA, 8 “gavetas de luz”, medidas variáveis, 2023

DOCSÇAOPESTANA, 8 “gavetas de luz”, medidas variáveis, 2023 Obra produzida em parceria com Paula Pinto Som – Juliana Julieta Registo fotográfico sequencial de gestualidades de uma mulher atuando dentro de um frigorifico, juntando objetos úteis e as suas memórias, narrando estórias de uma vida solitária. O foco desta ação desenvolvida dentro de um frigorifico, problematiza o espaço cozinha-frigorifico, enquanto lugar central da casa na condição trágico-doméstica feminina. A obra reutiliza o signo doméstico /utilitário, o frigorifico pela capacidade de situar comportamentos que foram tipificados/neutralizados, como sejam a asfixia, a apatia e a ansiedade, afetos a vivências de adversidade e caracterizados pela incapacidade de reação. Sinalizar, através do registo sequencial fotográfico, uma conformação da conservação existencial, artificial, de uma rotina agonizante, leva-nos a metamorfosear a solidão de memorias estáticas “conservadas em frio”, a pressão de uma moral e estética instituída, nos referentes presentes no desenrolar desta ação. Esta abordagem contrapõe-se ao papel assumido nesta autorrepresentação feminina, mítica, de uma felicidade eterna, vulgarizada pelos medias, face à rudeza de uma realidade extenuante e violenta.

Subcategoria
Tipo de recurso
Caixas de luz
Abstract
CORPO MANIFESTAÇÃO é uma proposta de construção de um laboratório sobre TRANSMISSÕES DA PERFORMANCE-ARTE NOS FEMINISMOS EM PORTUGAL. Uma equipa formada por artistas/ investigadoras/curadoras reuniu-se ao longo de vários meses, visualizou e analisou documentos do acervo do Performing the Archive, procurando novas estratégias para lembrar a performance arte enquanto expressão artística a inscrever na cultura portuguesa, e recolocar em circulação materiais que necessitam ser repensados por novas gerações, encontrar novos espaços e meios de exposição. Em contexto laboratorial e de residências artísticas, diferentes convidadas, na suas respetivas valências profissionais, tiveram acesso a diferentes suportes documentais – vídeo, recortes de jornais, negativos e positivos fotográficos, provas de contacto, slides, livros, registos áudio, textos críticos, revistas, memórias, folhas de sala ou informação de redes sociais –, realizando novas entrevistas, produzindo conteúdos escritos, selecionando e produzindo obras a partir do arquivo, apresentando reflexões em diferentes contextos culturais, criando obras de arte, performances e filmes. COORDENAÇÃO CURATORIAL: PAULA PARENTE PINTO. ARTISTAS: Inês Tartaruga Água, Oficina ARARA, Rita Barreira, Maria Braga, Vera Carmo, Alexandra do Carmo, Isabel Carvalho, Tânia Dinis, Bárbara Fonte, Isabel Freire, Juliana Julieta, Cláudia Madeira, Tita Maravilha, Ção Pestana, Paula Parente Pinto, Vânia Rovisco, Ana Bigotte Vieira + artistas do acervo Performing the Archive: Natascha Fiala, K. Grunewall, Chantal Guyot, Suzanne Krist, Catherine Meziat, Elisabete Mileu, Elisabeth Morcellet, ORLAN, Lydia Schouten. Este projeto conta com o apoio do Programa Criatório da Ágora @plakaporto, Fundação Calouste Gulbenkian @fcgulbenkian e DAMAS @damas.lisboa
Identificador do Recurso
CAOPESTANA/ ASSUNÇÃO PESTANA (Funchal, 1953) frequentou o curso de medicina, Universidade de Coimbra (U.C) e participou no CAPC em exposições coletivas e individuais na década de 70 e inícios de 80 onde pertenceu ao grupo GICAP – Cores. Desenvolveu diferentes performances, sendo premiada pela Fundação Calouste Gulbenkian (F.C.G) em Videoarte (1986) e possui menção honrosa de Performance na Bienal de Vila no de Cerveira,1985, Portugal. Pertenceu ao coletivo Videoporto. Foi ainda homenageada pelo Centro Cultural de Famalicão, 2005/06, seguindo-se outras participações individuais e coletivas com destaque mais recentemente, para “la vie invisible”, 2022, Centre de Photographie in D'ille de France, com curadoria de Raquel Guerra e no IVAM/Valencia, curadora Giulia Lamoni, 2024. Possui obras em várias coleções privadas e pública (Dgartes 2022), arquivos (F.C.G.) e ainda em museus de arte contemporânea: Malpartida de Cáceres/ Museu Wolf Vostell, Espanha, Madeira/MUDAS, Bienal Vila Nova de Cerveira, Portugal e Centro Cultural de Tenerife, inserida na coleção de Pedro. Foi bolseira da F.C.Gulbenkian 1987/1988. Lecionou no I. Piaget e ESAP em áreas artísticas – educação. Possui o bacharelado em cine vídeo (ESAP) , licenciatura em arte arqueologia e restauro,(IPT) mestrado em H.I. Americana( U. Portucalense) e Phd D.O.E: I.e I. em educação artística, USP /Espanha 2011. Investigadora em arte e educação.
Outro Contribuinte
Performing the Archive, Programa Criatório da Ágora , Fundação Calouste Gulbenkian, InResidence 2024 (apoio @plaka)