Elisabeth Morcellet, Performance na discoteca Lux (Centro Comercial Dallas), Festival Internacional de Performance Alternativa, 1987.
"Après une étude sur le narcissisme, le discours redevient amoureux. Le corps reste privilégié qu´il soit un élément inclu dans l´installation, qu´il retravaille le modèle photographique et la pose, qu´il décrive une choréographie première ou qu´il intervienne d´une façon réaliste et cinématographique. L´action se découpe en plan séquence, apparait dans des flashs. L´acte est une mémoire ou une projection. Il y a un décalage temporel entre ce vécu au présent qui s´inscrit comme une image et l´autre espace, celui du texte enrigestré, sorte de roman nouvelle qui lui s´imprègne dans l´espace-temps fait corps avec lui. Climat où le monologue, monocorde enroulé, délié, enluminé sera brusquement brisé, cassé par l´intervention directe d´une action... au lieu même de la suspension. Ce qui est donné à voir est principalement cette tension, attention rencontre dún corps-être pour un autre corps-être. Lieu de la relation. Lieu expérimental ou ce qu´il advient entre deux personnages ne peut être que ce quíl advient entre deux personnages ne peut être que ce qu´il se passe lá sous les yeux du spectateur situé en position de voyeur indiscret inscrivant l´interdit. La performance est ici un vécu projeté, fixé, dans le lieu et le temps, une sorte de préméditation dún acte réel, un rendez-vous rencontre deux ou plusieurs personnes." "“Depois de um estudo sobre o narcisismo, o discurso volta a ser amoroso. O corpo continua a ser privilegiado quer seja um elemento incluído na instalação, quer reelabore o modelo fotográfico e a pose, quer descreva uma coreografia primária ou quer intervenha numa forma realista e cinematográfica. A ação é cortada em cenas sequenciais, aparecendo em flashes. O ato é uma memória ou uma projeção. Há um intervalo temporal entre esta experiência do presente que se inscreve como uma imagem e o outro espaço, o do texto gravado, uma espécie de romance de conto que se impregna no espaço-tempo que com ele se une. Clima onde o monólogo, monótono enrolado, solto, iluminado, será subitamente quebrado, quebrado pela intervenção direta de uma ação... em vez de mesmo pela suspensão. O que se dá a ver é principalmente essa tensão, encontro de atenção de um corpo-ser com outro corpo-ser. Localização do relacionamento. Lugar experimental onde o que acontece entre dois personagens só pode ser o que acontece entre dois personagens só pode ser o que acontece ali diante dos olhos do espectador colocado na posição de voyeur indiscreto inscrevendo o proibido. A performance aqui é uma experiência projetada, fixa, no lugar e no tempo, uma espécie de premeditação de um ato real, um encontro entre duas ou mais pessoas." Elisabette Morcellait, in catálogo Festival Internacional de Performance Alternativa, 1987, s/ n. página.