Aida Mascaranhas, Carlos Matos, Cristina Carrilho da Graça, Custódia, Elisabete Mileu, Filomena Salavessa, Gil, Grupo 42 (Anabela Soares, Carlos Matos, Elisabete Mileu, Filomena Salavessa, João Duarte, José Mouchinho, Leonor Ferrão), Isabel Pina, Iza Relvas, João Duarte, José Mouchinho, Leonor Ferrão, Lino, Luísa Perienes, Manuel Rosa, Margarida Lino, Maria Duarte, Maria João Castilho, Messias Cavaco, Natividade Castelo Branco, Noémia Cruz, Paula Camacho, novos escultores, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa, 23 Janeiro-10 Fevereiro 1979.

Exposição "novos escultores", Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa, 23 Janeiro-10 Fevereiro 1979. "Um grupo de jovens escultores, que só são jovens porque acreditam, aparece expondo colectivamente e muitos deles pela primeira vez. Aquilo que me parece mais importante sublinhar na introdução ao catálogo desta exposição é o significado que tal mostra tem no panorama cultural português contemporâneo. Não é fáciç hoje, defender-se a cultura ou fazer arte e, ainda menos, de todas as suas formas de expressão, realizar e expor esculturas. Seria bom que nos interrogássemos porque é que jántão poucos escultores, tão poucas exposições individuais de esciltura e porque é que esta forma de arte aparece tão mal representada em quase todas as exposições. As respostas são múltiplas: porque a escultura utiliza materiais e técnicas que na sua maioria dispendiosos, o que obviamente inibe a grande produção; porque, tratando-se de objectos tridimensionais, com o peso e a ocupação de espaço que os caracterizam, torna-se caro e difícil o seu armazenamento e transporte, o que tem como consequência a redução dos objectos produzidos, assim como da sua exposição ao público; porque são obras menos adquiridas pelos colecionadores de arte que a pintura ou a gravura dado o seu mais elevado custo e dificuldade de integração nos espaços limitados das habitações modernas.(...)" Clara Menéres